Metareciclagem: Uma Idéia Inteligente
O papel do educador frente as novas tecnologias
O papel do
profissional de informática nas escolas é de fundamental importância para o processo de ensino e aprendizado. Ele, por ser conhecedor de tecnologias, pode dar uma assistência especializada aos professores e, até mesmo, produzir matérias de cunho construtivista, fazendo com que as aulas se tornem muito mais precisas e atraentes para os alunos.
A experiência vivenciada pelo professor se faz necessária no sentido de direcionar o aluno na busca do conhecimento. Saber selecionar o conteúdo no planejamento da aula buscando criar certo "enredo" faz com que todo o processo ocorra de forma espontânea. Porem, mais importante que aplicar suas preferências tecnológicas aos alunos é fazer com que eles tenham um conhecimento amplo no que se diz respeito à tecnologia.
Nos dias de hoje, mais importante que segurar na mão do aluno e voar com ele é ensiná-lo a voar. Limitar a informação de modo que o mesmo se torne dependente de uma ferramenta é fazê-lo compreender a tecnologia de forma errada.
O educador deve preparar o seu educando para o mundo, ou melhor: para a diversidade do mundo. Ensinar o Word (Microsoft) ou o Writer (Br Office) é limitar o conhecimento do aluno ao produto e não ao conceito. As semelhanças entre essas ferramentas, nada mais, é que o que realmente importa. Para melhorar o entendimento, basta dizer que ambas as ferramentas são Editores de Texto. Continuando esse pensamento, muito observamos sobre a questão de usos de Software Livre e Software Proprietário. Isso, para um usuário final, nada mais é do que opções de uso. Para as grandes empresas, são modelos de negócio.
No Software Proprietário, ou Software de caixinha, é vendido o produto que, por finalidade, é de "simples" uso. Ou seja, direcionado para usuário final. Existe todo um aparato organizacional para auxiliar os usuários na utilização, alem de treinamentos oferecidos pelo fabricante.
No Software Livre, ou Software Comunitário, o produto é dado. Porem, a facilidade do uso é direcionada em forma de serviço. Existe uma comunidade de acadêmicos engajados no desenvolvimento desses produtos alem de todo um aparato organizacional que mantêm essas pesquisas, como organizações militares.
O papel do educador não é participar deste modelo de mercado, mas sim tirar proveito do que o mercado pode oferecer como ferramenta educacional.
Dizer que só Software Proprietários é bom para a educação é usar de inverdades. Podemos observar várias distribuições de Software Livre, tais como o Ubuntu, que se preocupa com esse segmento. Dizer que só Software Livre tem programa para a educação, também, se configura como inverdade. Várias organizações que desenvolvem software proprietário têm programa na área de educação em todos os níveis; programas esses que disponibilizam seus produtos em prol da educação, sem que os mesmos tenham o mesmo custo que para uma empresa.
Nesse sentido, o Educador deve pesquisar qualquer tipo informações antes da sua tomada de decisão. Alem disso, desenvolver trabalhos híbridos entre esses dois mundos tecnológicos trás para o aluno e, diretamente, para a instituição um a experiência gigantesca, alem de prover o conhecimento de forma aberta e sem limitações.